quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Popularidade de Obama atinge o menor nível desde a posse

Me ausentei por um bom tempo, não? Mas é que estava assim, debilitada!
Voltei com uma notícia que eu esperava escutar algum dia.
Eu "suspeitava" que a popularidade do Obama ia começar a cair. Só que eu pensei que fosse demorar um pouco mais.
Bom, essa história de popularidade e tals muda. Um bom exemplo foi o Bush - que bateu no céu e, depois, foi para o inferno.
Vejam aí a notícia que trombei no portal hoje a tarde:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/08/06/ult1859u1304.jhtm

Destaco aqui uma parte do texto que até comentei na minha monografia.

"Entre os americanos consultados, 50% disseram aprovar a gestão de Obama, contra 42% que a desaprovavam, o que reflete um crescente mal-estar sobre o modo como a sua administração enfrenta a crise econômica e a reforma do sistema de saúde, muito discutida no Congresso, segundo a sondagem"

Bom, não sei, há tempos que não acompanho o noticiário, mas aqui no Brasil não somos informados sobre a política do Obama. Como anda a reforma no sistema de saúde dos EUA?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sarney Bounce

Como sempre, voltamos ao senado.
O interessante agora é a crítica que o Estado de S.Paulo e a Folha fizeram sobre o presidente da república, Lula. Segundo os jornais, o presidente teria 'largado' Sarney ao perceber que ele se afundaria em tais crises políticas.
Segundo líder do PSDB no senado, Arthur Virgilio,é do feitio de Lula fazer isso, uma vez que , o mesmo ocorreu com Renan Calheiros- senador do PMDB-AL -Romeo Jucá - senador PMDB-RR- e agora foi a vez de Sarney.
Mas vem cá, acham isso errado?
Eu particularmente não acho. Lula tem uma imagem a zelar, principalmente a nível mundial. Se até tabloides ingleses já comentaram a caracteristica politica do Brasil, que é essa 'baderna', imaginem se a imagem do nosso presidente envolvesse com algo pior,de nível Sarney.
O que acham?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sarney causando

Imaginem a novidade da política no Brasil: Sarney fora! Fora? FORA?!
Pois é minha gente, o presidente do senado não quer sai "nem a paú, Juvenal".
Para enterdemos direitinho o causo, vou dar um Ctrl c + Ctrl v em um texto do
blog do Senador José Agripino - o qual sigo no Twitter e sempre coloca muita coisa massa: @joseagripino - que seria mais ou menos o que eu gostaria de passar para vocês. "Bora lá"

A semana política em Brasília
24/07/1990


O recesso não esfriou a semana política brasileira e a pressão da sociedade pela saída do presidente do Congresso, senador José Sarney. Em uma semana que se esperava morna, reportagem de quarta-feira do Estado de São Paulo aumentou a temperatura política ao mostrar gravações nas quais Sarney participa da negociação de um cargo, por ato secreto, para o namorado de sua neta.
O editorial de O Globo mostra o erro de se pensar que esse escândalo seja algo pequeno. Na verdade, segundo a publicação, a gravação revela a tragédia dos hábitos políticos brasileiros. O mesmo jornal traz um interessante perfil de Henrique Dias Bernardes, o namorado beneficiado, fã de noitadas e surf.
O Estado de São Paulo dá destaque para as movimentações da oposição e também traz um editorial condenando a postura do presidente Lula, que parece defender José Sarney a qualquer preço. Nesse sentido, o jornal Valor Econômico mostra que a bancada do PT está desnorteada com a posição de Lula e não sabe conciliar a aliança com o PMDB com o anseio pela saída de Sarney.
Detalhe interessante: os jornais já utilizam, como fonte de matérias, as frases postadas no twitter pelos parlamentares, é o caso dessa reportagem do Jornal do Brasil:
Apoiado por Lula e pelo presidente do Conselho de Ética, Sarney faz as contas para permanecer
Mesmo acuado pela divulgação de diálogos mostrando sua intervenção junto ao ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia, em benefício de pessoas ligadas à família Sarney, e ameaçado de enfrentar mais duas representações no Conselho de Ética da Casa, do DEM e do PDT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dá sinais de que continua respaldado politicamente para continuar no cargo. Ontem, o aliado de Sarney e presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), descartou a realização de uma reunião de emergência do órgão, como pedem alguns senadores que defendem o afastamento de Sarney da presidência do Senado.
Nos bastidores, os parlamentares próximos ao peemedebista contabilizam que pelo menos 45 dos 81 senadores ainda apoiam a permanência de Sarney no cargo. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou o apoio ao presidente do Senado e minimizou as novas denúncias que pesam contra o peemedebista
Duque garantiu ontem que apesar dos apelos dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF), não irá convocar reunião de emergência entre os conselheiros durante o recesso parlamentar. O senador chegou a classificar Simon e Cristovam como “coitados” que nem mesmo integram o órgão.
As pessoas estão em seus estados, alguns senadores estão fora do País. Não tenho como convocar 15 pessoas para se reunirem durante o recesso. Nem todos vêm, nem todos podem vir. Além disso, não há previsão regimental para fazer isso justificou o senador, que passa o recesso no Rio de Janeiro e preferiu não comentar as novas denúncias contra Sarney, adotando uma postura diferente da que mostrou quando foi eleito presidente do Conselho e sinalizou que poderia arquivar as denúncias. Não posso dizer porque ainda não analisei com atenção, e não posso dizer na condição de presidente. Não posso prejulgar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não fez cerimônia diante das novas denúncias e voltou a demonstrar apoio a Sarney, minimizando as acusações.
O que nós precisamos é não cometer o crime antecipado. Temos que ter a liberdade de denunciar, de investigar e estabelecer, ao final de tudo, um veredito. O que não se pode é vender tudo como se fosse um crime de pena de morte disse Lula em entrevista. É preciso saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir emprego, e outra é fazer lobby. Temos que fazer as investigações corretas.
Sobre o possível afastamento de Sarney da presidente do Senado, Lula afirmou não concordar.
Eu não posso entender que cada pessoa que tem uma denúncia tem que renunciar ao seu cargo, antes de ser julgado, investigado. Eu só quero Justiça, que se investigue corretamente e que se puna corretamente disse.
Pelo regimento do Senado, a tentativa de Simon e Cristovam de antecipar a reunião do Conselho de Ética para a próxima semana depende exclusivamente do aval de Sarney. Segundo assessores do colegiado, o regimento do Senado só permite que o conselho funcione durante o recesso parlamentar se houver uma convocação extraordinária, que precisa ser solicitada e oficializada pelo presidente da Casa.
Sarney já sinalizou a aliados que não pretende tomar nenhuma decisão sobre sua permanência antes do fim do recesso parlamentar em agosto. O peemedebista resiste em se afastar e garante que tem sustentação política na Casa. Segundo o mapeamento realizado por aliados, o peemedebista ainda contabiliza o apoio de 45 senadores.
Este foi o segundo levantamento feito pelos aliados de Sarney desde que surgiram os pedidos para que ele se afastasse temporariamente do comando do Senado e registra uma queda no número de apoio. No início da crise política, Sarney avaliava que, mesmo com a ofensiva do DEM, PSDB, PDT e PSOL que cobraram publicamente sua saída , contava com o apoio de 54 dos 81 senadores da Casa.
A bancada do DEM vai discutir se apresenta uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o peemedebista no Conselho de Ética após a divulgação de interceptações telefônicas que indicariam que Sarney negociou a contratação do namorado de sua neta para trabalhar na Diretoria Geral do Senado. Segundo o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), se o presidente do Senado não apresentar argumentos convincentes, o partido deve propor mais uma abertura de investigação no colegiado contra ele.
“Os diálogos são motivo de sobra para uma ação contra o senador José Sarney. Os fatos são graves. Revelam situação administrativa inconveniente. Tornam a situação de Sarney insustentável”, disse Agripino em sua página no Twitter (site de mensagens curtas). A reunião da bancada, contudo, deve ocorrer apenas no retorno do recesso.
Exoneração
O Senado deve exonerar 112 funcionários contratados por atos secretos. Um novo levantamento realizado pela Diretoria Geral identificou que dos 218 funcionários que foram nomeados sem a devida publicidade, 98 já foram exonerados por ato legal, sete não chegaram a assumir o cargo e um morreu. A comissão criada para analisar o impacto da anulação dos atos secretos tem avaliado cada caso individualmente e deve sugerir as exonerações em 15 dias.

Sem descer do salto!

A Secretária de Estado norte americana, Hillary Clinton, teve que engolir um baita sapo no Fórum da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que está ocorrendo na Tailândia.

Após acusar o governo da Coréia do Norte de parecer uma "criança mimada", recebeu uma resposta muito indecorosa. A chancelaria norte coreana fez comentários desnecessários e que tinham a intenção de ofender a secretária.

Vamos ver com mais detalhes como começou a briga:

Hillary afirmou que a Coréia do Norte se comportou como uma criança mimada/indisciplinada pela recente série de lançamentos de mísseis (que ocorreram em abril se não me engano), ignorando a proibição da ONU e sanções de outros países.

Well, o comentário não foi nem um pouco bem vinde, e reparem na SUTILEZA da resposta:

"Só podemos considerar a sra. Clinton como uma dama engraçada quando gosta de usar esse tipo de retórica, desconhecendo a etiqueta elementar da comunidade internacional. Às vezes, ela parece uma aluna do ensino básico e, às vezes, uma aposentada que está indo às compras"

Olha, doeu em mim, viu? Não ia gostar nem um pouco que esses elogios a mim saíssem em todos os jornais do mundo. Se bem que, ela que começou, né?

Mas também retrucou:
"A Coréia do Norte não tem para aonde ir, não lhe sobraram amigos que a defenda dos esforços internacionais para sua desnuclearização. Se a Coréia do Norte pretende se engajar no comércio internacional, seus navios têm de navegar em conformidade com os termos de 1984 ou não encontrarão portos".

Enfim. Achei que essa questão de diplomacia era interessante.
E também é interessante que o Estadão tenha dado destaque apenas a essa briga. Não tratou do que já foi discutido durante esse tempo em que os líderes se reunem na Tailândia.

...e ele vai voltar.

Bom, acho que continuo interessada em Honduras.
A conversa mediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, não teve acordo.

O governo de facto (que são os golpistas) afirmaram não aceitar nenhuma coalizão liderada por Manuel Zelaya. O que entendi de tudo que li até agora é: Os golpistas estão dispostos a sair do poder, DESE QUE Zelaya não volte a governar. E, caso ele tente pisar no país de novo, será preso. Mas, parece que ele não está muito incomodado com isso.

O ex presidente já tentou voltar de avião, mas foi impedido de pousar no país. Agora, está em uma cidade de Nicarágua, que é divisa com Honduras, junto com sua família e seus seguidores, planejando o retorno que dessa vez, vai mesmo acontecer. Trancrevo aqui um trecho da fala de Zelaya, que saiu no Estadão de hoje:
"Não tenho medo, mas sei que há ameaças de que, ao chegar, vão atirar em mim. Eles (o governo golpista) disseram que estão dispostos a isso".
É, o governo golpista não está para brincadeiras. Afirmou que, assim que Zelaya pisar em solo Hondurenho, será levado à justiça e responderá por pelo menos 15 crimes cometidos antes da decorrência do golpe.

Há uma pequena sugestão no jornal. Segundo o Estadão, suspeita-se que, como há eleições marcadas para novembro desse ano, pode ser que os militares estejam frustrando as negociações para se manter no poder até lá.
Uma acusão que até faz sentido, levando em considetração um fato: o golpe ocorreu porque Zelaya estava fazendo uma consulta popular para conseguir o terceiro mandato. Se nas negociações, estava garantido que o ex presidente só voltaria ao poder se desistisse desse terceiro mandato, porque não concordaram?
Com certeza deve haver um interesse por trás. Algo que não será noticiado nunca.
Enfim...

Só sei que, enquanto os grandes brigam, o povo sempre leva a pior. Como já havia dito muitos países e organizações puseram sanções contra Honduras - que é o 2° país mais pobre da América Central. Vou reforçar tudo o que o país deixou de ganhar:
- Crédito de US$270 milhões do Banco Central
- Um repasse de US$200 milhões do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento)
- Uma ajuda de US$92 milhões da União Européia
- Mais um embargo que os EUA estudam aplicar, além da forte queda dos lucros que o turismo gerava para a região.

E não pensem que Novembro está chegando logo e, portanto, essas sanções durarão por pouco tempo. O Secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza, pediu ontem a Micheletti e também a Zelaya que aceitem a negociação porposta por Oscar Arias. Caso contrário também não reconhecerá o governo que vai se eleger daqui a 5 meses.
Complicou, né?
Vamos aguardar e ver como o governo vai reagir a volta de Zelaya, e, rezar para que não se instaure uma guerra civil no país.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Voltando a falar de Honduras

É, gostei do assunto.
Estou linkando algumas notícias aqui e vou dar meu humilde ponto de vista (é, um pouco de medo de me expressar mal. Mas tudo bem):

Honduras tem toque de recolher; interino propõe renúncia
Nessa matéria publicada no site do Estadão, podemos ver que Roberto Micheletti - atual governante de Honduras - já admite que vai deixar o cargo. DESDE QUE, Zelaya não volte a assumir a presidência. "Segundo Micheletti, ele renunciaria caso essa medida seja necessária para "trazer a paz e a ordem de volta ao país".

O golpe desencadeou uma série de reações da comunidade internacional. Como já foi noticiado, Honduras já foi suspensa da OEA. Outras entidades e países também já anunciaram sansões contra o país (os EUA, por exemplo, cortaram a cooperação militar e financeira. O Banco Mundial e o Banco Interamericano de desenvolvimento cortou créditos de 200 milhões de dólares). E líderes de vários países se recusaram a reconhecer o novo governo.Essa foi a repercussão externa. Dentro do próprio país já ocorreram várias manifestações. Nesta quinta-feria, partidários de Zelaya se reuniram nos principais pontos da capital -Tegucigalpa- "planejando pressionar o governo autoproclamado antes das negociações entre os dois lados no sábado" - que vai acontecer sob a mediação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias.
(
leia mais sobre a notícia aqui)
Sim, será que vão entrar em acordo? Acho que os dois lados vão querer impor suas condições e nada vai sair.

Enfim.
Mas fiquei feliz quando li essa notícia hoje no Estadão. Trata da Venezuela, mas também está totalmente ligada a questão de Honduras:"Apoio da OEA a Zelaya leva oposição venezuelana a pressionar entidade".-Governadores antichavistas exigem a mesma rapidez na condenação de outros ataques à democracia.

A oposição venezuelana se sentiu injustiçada porque, quando foi dado o golpe em Honduras, rapidamente a OEA se doeu e deu uma resposta. Por isso, agora, essa oposição está se organizando para pedir a mesma ênfase na ação às graves violações aos princípios democráticos em seu país.
No próximo dia 21, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e três outros governadores vão a Washington para denunciar a Miguel Insulza, a diminuição de suas atribuições ao governo Chávez e as constantes ameaças à imprensa venezuelana (ALIÁS, também ví no site do Estadão essa notícia:
Chávez começará a revogar concessão de 240 rádios nesta 6ª. Essas 240 rádios estão sendo acusadas de não fazer recadastramento. Mas, segundo a oposição, essa é uma atitude do governo para cercar, diminuir a imprensa.)
O governador do estado de Táchira, César Peres Vivas, disse a EFE: Vamos a OEA para reclamar da absoluta indiferença em relação ao que está acontecendo no nosso país. Levaremos as provas dessa escalada autoritária. Queremos despertar um debate político e tirar a máscara de um governo que não respeita o povo nem a Constituição.

Resumindo, a OEA foi eficiente pra condenar o golpe dado em Honduras - como mencionou o Estadão, que é um ataque tradicional a democracia. Mas, fecha os os olhos na hora de repreender governos que subvertem os princípios da mesma (como a separação de poderes e a liberdade de expressão).

Detalhe: Essa reunião da oposição ocorreu horas depois de um ataque a uma delegacia de polícia do estado de Miranda. Ela foi tomada por cerca de 40 integrantes da Guarda Nacional na cidade de Curiepe, ao leste de Caracas.Desde as eleições regionais de novembro, quando opositores venceram em cinco Estados e nas duas principais cidades venezuelanas, Chávez vem esvaziando, por meio de Decretos e Leis, o poder dos governos locais.

Será que Zelaya quer se eleger pela terceira vez? Bom, essa pergunta já está respondida. E se ele conseguisse, seria muito diferente do Chávez? Ainda tenho que procurar alguém que possa me falar claramente das diferenças, ou antes, as semelhanças entre esses dois governantes (Zelaya e Chávez).

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ciro alucinado

Pois é.
Tinha me esquecido desse peculiar politico.

Ciro Gomes, até onde eu sabia, queria entrar na disputa para a presidência.
Me deparando, então, com uma matéria do jornal online Ceará Agora , li que Gomes está mudando seu domicilio eleitoral para disputar o governo de São Paulo!
Segundo a matéria Ciro deixará de ser eleitor do Ceará e irá votar e ser votado em SP. A notícia menciona que o jornal Folha de S.Paulo entrevistou Ciro que revela seu veto a qualquer aliança com o PMDB paulista, controlado pelo ex-governador Orestes Quercia. Além disso, o deputado espera ajuda de Paulo Maluf para apoia-lo (FOFO).

Parece que agora Ciro Gomes consegue atrair a mídia pra si.
O Rubinho Barrichello da política;)